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Parques e hotéis solicitam medidas de urgência do governo

Diante da crise que assola grande parte dos segmentos do mercado mundial, por conta da pandemia do Coronavírus disease (COVID-19), um dos setores que está sendo mais afetado no país é o do Turismo.

A cadeia turística já se encontra em estado de emergência, dependendo de medidas urgentes por parte do governo para sobreviver e conter o agravamento desse mercado.

Reivindicações foram feiras no início da semana mas sem resultados satisfatórios, com isso as associações ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, Sindepat, Adibra e Unedestinos enviaram nova carta ao governo federal cobrando caráter emergencial para o segmento.

“Ressaltamos que não se trata de prejuízo pontual e imediato, mas sim da desarticulação e falência da cadeia turística nacional que poderá causar consequências permanentes para a economia do País”, diz trecho da carta aberta.

O PANROTAS divulgou a carta aberta na manhã dessa quarta feira (18) e anunciou que amanhã juntamente com a Abav, Braztoa e Resorts Brasil, farão uma live pela Facebook para debater o andamento da crise e as medidas que já foram tomadas.
Confira:

CARTA ABERTA AO GOVERNO FEDERAL


Os setores de hotéis, parques e entretenimento estão em ESTADO DE EMERGÊNCIA. A pandemia do Coronavírus trouxe o risco real de fechamento de várias empresas. As associações hoteleiras e de parques do Brasil, Resorts Brasil, ABIH, FOHB, FBHA, BLTA, Sindepat, Adibra e Unedestinos, responsáveis por mais de um milhão de empregos diretos e indiretos não vão suportar o impacto financeiro caso não haja uma intervenção do governo federal para garantir a continuidade das empresas e a manutenção dos empregos de seus colaboradores.

A Medida Provisória anunciada nesta terça-feira (16) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não representa uma solução para o setor mais duramente afetado por esta crise.

Os índices de cancelamento de eventos, de hospedagens corporativas e de lazer estão na ordem de 75%-100%, além de acentuada queda na visitação dos parques, colocam em xeque a sobrevivência destes empreendimentos no País. A situação é caótica e em um espaço curtíssimo de tempo, o setor de Turismo estará irremediavelmente comprometido, sob pena de suprimir da economia R$ 31,3 bilhões e 400 mil postos de trabalhos diretos.

Ressaltamos que não se trata de prejuízo pontual e imediato, mas sim da desarticulação e falência da cadeia turística nacional que poderá causar consequências permanentes para a economia do País.”

Assinam o documento Sérgio Souza, da Resorts Brasil, Manoel Linhares, da ABIH, Orlando de Souza, do Fohb, Alexandre Sampaio, da FBHA, Murilo Pascoal, do Sindepat, Vanessa Costa, da Adibra, Toni Sando, da Unedestinos, e Simone Scorsato, da BLTA.

Fizemos um vídeo em nosso canal no Youtube explicando a situação dos parques em meio a crise do Coronavírus:

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